segunda-feira, 9 de março de 2009

Crânio de possível vampiro do séculoXVI é encontrado!



Uma equipe de cientistas italianos encontrou na Itália uma caveira com um tijolo aparentemente colocado à força dentro da boca, o que indica que se acreditava que o cadáver era de um vampiro. A caveira, de uma mulher, foi encontrada na escavação de uma vala comum onde eram enterradas vítimas de uma epidemia de peste bubônica na ilha de Lazzaretto Nuovo, perto de Veneza, Itália, nos séculos XVI e XVII.
Matteo Borrini, da Universidade de Florença, disse que objetos eram colocados na boca de supostos vampiros na época para impedir que eles se alimentassem dos cadáveres de pessoas enterradas nas proximidades, se fortalecessem e passassem a atacar os vivos.
Borrini, que apresentou suas conclusões na 61ª reunião da Academia Americana de Ciências Forenses em Denver, nos Estados Unidos, disse que, na época da epidemia, muitos acreditavam que a doença era propagada por vampiros.
Marcas de mastigaçãoSegundo ele, na época da epidemia de peste, os coveiros reabriam constantemente a vala para enterrar os corpos de novas vítimas e encontravam cadáveres que eles suspeitavam ser de vampiros.
Os suspeitos costumavam ser identificados por sinais como "marcas de mastigação" no tecido em que os corpos eram envoltos. De acordo com Borrini, estas marcas eram causadas por sangue e outros fluidos corporais que às vezes eram expelidos pela boca dos mortos, fazendo com que o tecido parecesse afundar entre as mandíbulas e romper-se.
Borrini disse que este pode ser o primeiro ritual de "exorcismo de vampiro" confirmado por evidências arqueológicas e analisada com conhecimentos médicos e técnicas forenses. Entretanto, Peer Moore-Jansen, um especialista da Universidade Estadual de Wichita, no Kansas, afirma que encontrou esqueletos similares na Polônia, indicando que a descoberta não é pioneira.
Veneza foi muito afetada pela chamada peste negra, que atingiu a cidade por volta de 1630. Estima-se que a epidemia matou até 50 mil pessoas de uma população de 150 mil.


Fonte: BBC Brasil - BBC BRASIL.com -

segunda-feira, 2 de março de 2009

ILUMINISMO

No século XVIII, um grupo de pensadores começou a se mobilizar em torno da defesa de idéias que pautavam a renovação de práticas e instituições vigentes em toda Europa. Levantando questões filosóficas que pensavam a condição e a felicidade do homem, o movimento iluminista atacou sistematicamente tudo aquilo que fosse considerado contrário a busca da felicidade, da justiça e da igualdade. Dessa maneira, os iluministas preocuparam-se em denunciar a injustiça, a dominação religiosa, o estado absolutista e os privilégios enquanto vícios de uma sociedade que, cada vez mais, afastava os homens do seu “direito natural” à felicidade. Segunda a visão desses pensadores, sociedades que não se organizam em torno da melhoria das condições de seus indivíduos concebem uma realidade incapaz de justificar, por argumentos lógicos, sua própria existência. Por isso, o pensamento iluminista elege a “razão” como o grande instrumento de reflexão capaz de melhorar e empreender instituições mais justas e funcionais. No entanto, se o homem não tem sua liberdade assegurada, a razão acaba sendo tolhida por entraves como o da crença religiosa ou pela imposição de governos que oprimem o indivíduo. A racionalização dos hábitos era uma das grandes idéias defendidas pelo iluminismo. As instituições religiosas eram sistematicamente atacadas por esses pensadores. A intromissão da Igreja nos assuntos econômicos e políticos era um tipo de hábito nocivo ao desenvolvimento e o progresso da sociedade. Até mesmo o pensamento dogmático religioso era colocado como uma barreira entre Deus e o homem. O pensamento iluminista acreditava que a natureza divina estava presente no próprio indivíduo e, por isso, a razão e o experimento seriam seguros meios de compreensão da essência divina. Inspirados pelas leis fixadas nas ciências naturais, os iluministas também defendiam a existência de verdades absolutas. O homem, em seu estado originário, possuía um conjunto de valores que fazia dele naturalmente afeito à bondade e igualdade. Seriam as falhas cometidas no desenvolvimento das sociedades que teria afastado o indivíduo destas suas características originais. Por isso, instituições políticas preocupadas com a liberdade deveriam dar lugar às injustiças promovidas pelo Estado Absolutista. Por essas noções instalava-se uma noção otimista do mundo que não teria como interromper seu progresso no momento em que o homem contava com o pleno uso de sua racionalidade. Os direitos naturais, o respeito à diversidade de idéias e a justiça deveriam trazer a melhoria da condição humana. Oferecendo essas idéias, o iluminismo motivou as revoluções burguesas que trouxeram o fim do Antigo Regime e a instalação de doutrinas de caráter liberal.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Renascimento Cultural

Renascimento Cultural
Introdução Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.



Contexto Histórico As conquistas marítimas e o contato mercantil com a
Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
Os governantes europeus e o
clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.
Características Principais: - Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os
gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas
artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.

Monalisa de Leonardo da Vinci: uma das
obras de arte mais conhecidas do Renascimento
Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:
- Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos percursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.-
Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.- Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.
Renascimento Científico
Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês
Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.
Galileu Galilei: um dos principais representantes do Renascimento Científico
Nesta mesma área, o italiano
Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.

Fonte: www.suapesquisa.com

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Olá, pessoal!

Essa é a primeira postagem do ano, e mostra, como a guerra interfere para sempre, na cultura, na história e na vida cotidiana de uma nação! São irreparáveis os efeitos de uma guerra, e só o tempo dirá, os novos caminhos que uma sociedade trilhará após catástrofes como essa. Tudo caminha através de um processo histórico, até as guerras acontecem dessa forma, mas claro, em tudo há a ação humana, talvez por isso, nem sempre as coisas deem certo!


O Museu Nacional do Iraque foi reaberto nesta segunda-feira em Bagdá, quase seis anos depois de ter sido saqueado e depredado no período que se seguiu à invasão do país liderada pelos Estados Unidos, em 2003.
Na época, os soldados receberam ordem para não intervir e nada fizeram quando cerca de 15 mil itens foram roubados.
Apenas cerca de 25% das peças foram recuperados, apesar de esforços internacionais para proibir seu tráfico e venda.
O governo do Iraque acredita que a reabertura do museu será mais um sinal de que a vida está voltando ao normal no país.
O correspondente da BBC em Bagdá, Jim Muir, disse, contudo, que alguns especialistas estão insatisfeitos porque só uma pequena parte do acervo foi catalogada ou colocada em exposição de maneira adequada.
Esses especialistas consideram a reabertura prematura, disse Muir.
O Iraque, berço da civilização, é considerado um dos maiores centros de descobertas arqueológicas.
No passado, o museu abriu as portas por um dia, em um gesto simbólico, em julho de 2003, para mostrar que alguns de seus tesouros tinham sido preservados.

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Férias

Olá Meninos e Meninas

Mais um ano chega ao fim, e junto, vem o sentimento de dever cumprido. Parabéns àqueles que conseguiram encerrar com sucesso mais essa etapa, e, força para aqueles que desistiram no meio do caminho, e que terão que refazê-lo em 2009.

Desejo à todos vocês muito sucesso em suas caminhadas! Sempre que precisarem, estarei à disposição aqui no blog.

Abraços à todos!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Nova Pirâmide




Arqueólogos encontraram uma nova pirâmide na cidade de Saqqara a 20 km do Cairo, no Egito. O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo chefe do Departamento de antiguidades do Egito, Zahi Hawass, que afirmou que a pirâmide tem cerca de 4, 3 mil anos e pertencia a mãe de um faraó. As informações são da agência AP.


Segundo os cientistas, a pirâmide pertencia à rainha Sesheshet, mãe do rei Teti. O faraó Teti foi o fundador da VI Dinastia do Egito.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Meninas da China

Desprezo à vida humana chega ao cúmulo na China. Corpo de menina passa horas na sarjeta

Este é o mundo dos "homens",
seres viventes que se autodenominaram
como "animais racionais".

Já pensaram para onde estamos
indo com essa "racionalidade humana"?

Que Mundo é Esse?

A imagem é extremamente chocante mas temos que mostrá-la. As pessoas têm que saber desse tamanho desprezo à vida. Uma bebê recém-nascida jaz morta na rua, descartada como um pedaço de lixo, sob a indiferença dos que passam!

Ela é apenas mais uma vítima da política cruel do governo Chinês: o limite de um filho por família com aborto compulsório.

Aconteceu na província chinesa de Hunan. Uma cena inimaginável de horror e crueldade: o corpo de uma menina jogado na rua. Ônibus e bicicletas passam espirrando poeira e terra no cadáver. Dos que passam, poucos dão atenção. Durante horas, as pessoas ignoraram a menina...

Ela é mais uma das milhares de meninas recém-nascidas que são abandonadas a cada ano em conseqüência da política do governo Chinês: o aborto e o limite de 2 crianças por família. A única pessoa que tentou ajudar a criança declarou: "Acho que ela acabou de morrer. Eu a toquei e estava ainda quente. Ainda saía sangue de seu nariz."

Essa senhora chamou o pronto-socorro mas ninguém apareceu: "O bebê estava perto do escritório fiscal do governo e muitas pessoas passavam e não faziam nada... Eu tirei fotos porque isso é algo terrível... Os policiais quando chegaram ficaram mais preocupados com minhas fotos do que com o bebê." A polícia só liberou a senhora quando ela entregou o filme. Na China, muitos acreditam que "filhas são um desperdício"...

Mas Que Mundo É Esse?

O governo da China, país mais populoso do mundo com 1,3 bilhões de pessoas, impôs sua política de restrição à natalidade em 1979.

Os métodos usados causam muita miséria: os pais, aterrorizados de serem descobertos pelo governo, abandonam e matam seus próprios filhos.

Oficialmente, o governo condena o uso da força ou crueldade para controlar a natalidade. Mas na prática, os encarregados do controle sofrem tanta pressão para limitar a natalidade que recorrem a esquadrões de aborto. Esses esquadrões arrastam as mães "clandestinamente" grávidas e as mantêm em cárcere até se submeterem ao aborto.

Já houve mães que foram executadas por se recusarem a abortar. Outras famílias receberam penas de 10 mil yuans (sete vezes o salário anual de um camponês), esterilização compulsória e confisco de propriedade. Outras mães conseguem ter sua criança escondidas, mas sua família é perseguida e torturada para que denuncie o paradeiro da gestante e elas encontram suas casas incendiadas ao voltar.

As crianças que nascem nessa situação não recebem instrução escolar, nem cuidados médicos ou qualquer outro benefício social. Muitos pais vendem suas crianças para outros casais a fim de escapar da punição do governo Chinês...

As meninas são as maiores vítimas da pressão intolerável para limitar a família. Na China rural, onde 80% da população vive, muitos camponeses acreditam que apenas os meninos podem levar a família adiante e consideram que seria uma grande desonra para seus ancestrais se eles não terem um herdeiro.

Normalmente, as filhas continuam vivendo com a família depois do casamento e são consideradas um "investimento perdido". Nas regiões rurais se permite um segundo filho(a), mas quando a segunda criança é outra menina, isso é tido como um desastre. Um homem ficou tão revoltado ao ter a segunda filha que ele estrangulou as duas. Um outro jogou sua filha em um poço abandonado para que ninguém soubesse que ela existiu.

De acordo com estatísticas oficiais, 97,5% das crianças abortadas são meninas. Se acredita que muitas são vendidas à casais inférteis para que as autoridades não tomem conhecimento.

O resultado é um desequilíbrio entre as populações masculina e feminina. Milhões de homens não conseguem encontrar uma esposa. Já existe o tráfico de mulheres. Em alguns lugares há 6 homens para cada mulher.

Por fim, um senhor pegou o corpo da menina, colocou em um caixote e jogou na lata de lixo...

Mas Que Mundo É Esse?

Estima-se que 17 milhões de meninas estejam "faltando" na população da China. O infanticídio e abandono são os principais fatores. O aborto selecionado por sexo é proibido, mas o exame de ultra-som que determina o sexo é facilmente conseguido com suborno.

As crianças que sobrevivem acabam em orfanatos precários. O governo Chinês insiste na política de limitar as famílias e ignora o problema da discriminação contra filhas mulheres.

A assistente social Wu Hongli explica que "Os programas educacionais têm tido bastante sucesso em algumas áreas rurais, mas ainda há um vasto trabalho a ser feito. Tantas tragédias são ignoradas a cada dia que sinto vontade de chorar."

(Fotos e informações do artigo de Abigail Haworth publicado na revista Marie Claire, de Junho de 2001, edição norte-americana, enviadas por leitora deste site.)